Alemanha: Um quarto das empresas considera reduzir postos de trabalho

2022-10-28

A crise energética faz-se sentir com ênfase na economia alemã: os investimentos planeados são reavaliados, a produção é reduzida e há empresas a desistir por completo de determinadas áreas de negócio.

Os resultados são de um inquérito do Instituto de Investigação Económica alemão (ifo) para a Fundação das Empresas Familiares.

A reação mais frequenta das empresas continua a ser a partilha de custos com os clientes – 90 porcento dos inquiridos planeia aumentar os preços ou já o fizeram. Outros 82 porcento planeiam investir em medidas de eficiência energética, enquanto 48 porcento considera mudar de fonte energética.

A redução do número de postos de trabalho é outra opção que as empresas têm em conta para fazer face ao aumento dos custos – 25 porcento dos inquiridos avalia esta hipótese. Em abril passado, altura do último inquérito da Fundação das Empresas Familiares, eram apenas 14 porcento. A paragem da produção é outra alternativa em estudo por parte de 13 porcento das empresas, contra apenas seis porcento em abril; nove porcento poderá mudar a atividade para fora do território alemão.

A fiabilidade do fornecimento energético é um dos fatores que as empresas mais prezam, atribuindo-lhe notas entre 1 e 2 (muito positivo e positivo, respetivamente) numa escala de cinco valores.

Da parte dos políticos, as empresas esperam apoios para investimentos privados em eficiência energética ou energias renováveis bem como ajudas direcionadas para as empresas e os setores afetados. O alargamento do prazo para o encerramento das centrais nucleares alemãs foi recebido com muito agrado por parte dos participantes neste inquérito.

Fonte: Spiegel

 
 
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