As exportações “Made in Germany” sofreram fortemente em consequência da pandemia, mas, na opinião de Anton Börner, Presidente da Associação de Comércio Externo BGA, a situação não é tão grave como inicialmente era esperado.
Apesar da situação tensa criada pelas condicionantes impostas por causa da pandemia, o comércio externo estabilizou ligeiramente no final de 2020, em parte devido ao aumento da procura do mercado chinês ao longo do ano. Os economistas estão otimistas que a economia alemã irá superar melhor o atual período de confinamento que durante a primavera de 2020.
De acordo com o Instituto Federal de Estatística, as exportações alemãs desceram 9,3 porcento em relação a 2019 para um valor total de 1204,7 mil milhões de euros, a maior quebra desde a crise financeira mundial de 2009, quando a descida chegou aos 18,4 porcento. A BGA previa uma quebra de, pelo menos, 12 porcento nas exportações em 2020. As importações sofreram uma redução de 7,1 porcento para 1025,6 mil milhões de euros.
O fecho temporário das fronteiras, perturbações e interrupções nas cadeias de fornecimento no início da pandemia na primavera de 2020 prejudicaram as exportações. Ao longo do resto do ano, voltou-se a registar um aumento do comércio externo, mas que não foi suficiente para recuperar das perdas. Para o corrente ano, a BGA conta com uma subida acentuada e os valores antes da pandemia devem ser alcançados novamente no verão de 2022.
Fonte: dpa
Ver notícias