(Por lapso, a notícia publicada na última edição da nossa newsletter sobre o inquérito à situação de negócios das empresas saiu com uma interpretação errada dos dados. Republicamos hoje a notícia correta e apresentamos as nossas desculpas pelo sucedido.)
Um ano depois do início da pandemia que tem tido consequências severas sobre as economias mundiais, as empresas voltam a dar sinais de otimismo, levando a crer que a recuperação económica não estará longe. Atenta ao contexto económico das empresas, a Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã voltou a realizar um inquérito junto dos seus associados para conhecer melhor a sua situação económica e as suas expetativas futuras, à semelhança do que já tinha sido realizado no passado outono.
A comparação dos dados recolhidos no último inquérito, realizado durante o mês de março, com os dados do inquérito anterior, levado a cabo no outono de 2020, revela que 39,4 porcento das empresas já avalia a sua situação como “boa”, contra apenas 25 porcento no passado outono. Outros 42,4 porcento considera a sua situação “satisfatória”, no inquérito anterior eram apenas 39,3 porcento. Já a percentagem de empresas que julga a sua situação como “menos boa” desceu de 35,7 porcento para 18,2 porcento.
Outro indicador de que o ambiente empresarial está a recuperar é o facto de menos empresas considerarem que a sua atividade foi afetada pela pandemia. Embora a percentagem das empresas que afirma que as consequências da pandemia foram “extremamente graves” tenha subido de 7,1 para 7,7 porcento, nas categorias “muito grave” e “grave” houve uma clara descida em relação ao outono – de 16,1 para 10,8 porcento e de 26,8 para 24,6 porcento, respetivamente. As empresas que consideram que a pandemia não teve consequências de maior na sua atividade subiu de 16,1 porcento no outono para 35,4 porcento neste último inquérito.
Um sinal de otimismo é também dado pelas respostas à questão sobre o desenvolvimento que as empresas preveem para os próximos 12 meses: 65,2 porcento observa uma melhoria no sue desenvolvimento (50 porcento no outono), 25,8 porcento não vê ainda alterações (30,4 porcento no outono) e apenas 9,1 porcento vê um agravamento da sua situação, contra 19,6 porcento no outono.
Veja aqui os resultados do mais recente inquérito à situação das empresas
Veja aqui a comparação dos resultados com o inquérito realizado no outono
Ver notícias