O número de ativos no mercado de trabalho alemão desceu, no início de 2021, mais do que em anos anteriores, em consequência da crise causada pelo coronavírus e apesar os trabalhadores em layoff continuarem a ser considerados ativos. De acordo com os dados do Instituto Federal de Estatística, 44,4 milhões de pessoas tinham o seu local de trabalho na Alemanha no primeiro trimestre de 2021, o que representa uma quebra de 1,6 porcento – menos 707.000 ativos – que no mesmo trimestre do ano passado. Estes números dão continuidade à tendência que se tem desenhado nos últimos dois trimestres e que sugerem uma quebra anual da população ativa na ordem dos 1,5 porcento.
Dois terços desta quebra é de atribuir aos trabalhadores por conta de outrem, cujo número desceu 1,3 porcento no espaço de um ano, para um total de 40,5 milhões. Mas mais significativa foi a quebra no número de trabalhadores por conta própria, que desceu 4,4 porcento para 3,9 milhões. Comércio, trânsito e hotelaria foram, dentro dos serviços, as áreas mais afetadas, uma perda de 3,9 porcento no número de ativos. Já os prestadores de serviços públicos em áreas como a educação e a saúde registaram um aumento de 1,5 porcento.
Fonte: dpa
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