Alemanha: Comércio e Feiras exigem abertura nacional

2021-06-07

O número de casos de infeção com coronavírus tem vindo a descer consideravelmente na Alemanha, o que leva o comércio e as organizações de feiras a pressionar para uma abertura rápida para clientes e visitantes.

Stefan Genth, Diretor Executivo da Associação Alemã do Comércio (HDE), exigiu que o comércio possa voltar a funcionar sem a obrigação de testes e marcações prévias.

Segundo Genth, “a política necessita agora de um plano bem definido, não nos podemos perder nos pormenores”. Os conhecimentos científicos sobre o risco reduzido de infeção no comércio são, agora, evidentes. É de louvar que algumas regiões já avançaram, agora as outras têm de seguir para haver um tratamento justo em relação a todo o setor.

A Auma, a Associação Alemã das Organizações de Feiras, urge para que os Länder (Estados Federados) definem normas claras para quando as feiras voltem a ser possíveis. “Falta uma perspetiva abrangente para todo o território. Este setor necessita de segurança para poder planear a sua atividade com base em datas de abertura concretas. Tem de ser possível que as pessoas que recuperaram, que foram vacinadas e testadas possam visitar as feiras”, afirma o Diretor Executivo da Auma, Jörn Holtmeier.

Até agora, seguindo a limitação das atividades de acordo com o número de novas infeções não era possível alcançar esta segurança no planeamento dos eventos. Noutros países, em particular na Ásia, as feiras presenciais já são possíveis. “Todos os dias sem um sinal claro é um risco crescente de que as feiras não irão realizar-se”, lamenta Holtmeier, uma realidade que afeta também os construtores de stands, hotéis, a restauração e as empresas de transporte.

Fonte: dpa

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