As empresas do Mittelstand(1) alemão superaram melhor as consequências económicas da pandemia do que muitos analistas esperavam. A conclusão é da Associação Alemã de Bancos de Aforro (Deutsche Sparkassen- und Giroverband - DSGV) depois de uma avaliação das contas anuais de várias centenas de milhares de clientes com um volume de negócios anual inferior a 250 milhões de euros.
De acordo com o Presidente da DSGV Helmut Schleweis, “as empresas do Mittelstand atravessaram melhor a pandemia do que esperado. Algumas empresas e alguns setores foram fortemente afetados, mas no geral os indícios apontam para o crescimento”.
Mais de 90 porcento das pequenas e médias empresas alemãs terminaram o ano com ganhos – apesar de em 2020 algumas empresas em praticamente todos os setores tenham sofrido reveses. Na maioria dos casos, a “almofada” financeira das empresas foi suficiente para compensar as perdas.
No corrente ano é esperado um crescimento acentuado em todos os setores, mesmo que nem sempre o nível pré-crise seja alcançado, assim a conclusão da DSGV. A restauração, por exemplo, irá crescer cerca de 14 porcento, o que permitirá recuperar apenas uma pequena parte das elevadas perdas sofridas.
Schleweis conclui: “As empresas do Mittelstand são financeiramente robustas, com solidas quotas de capital próprio e reservas financeiras. Estão disponíveis e em condições para investir”.
Fonte: dpa
(1) As empresas que integram o Mittelstand alemão são o fator de sucesso da economia alemã: mais de 99 porcento das empresas alemãs pertencem ao “Mittelstand” e são responsáveis por metade da criação de valor, cerca de 60 porcento dos postos de trabalho e mais de 82 porcento dos lugares de formação profissional nas empresas.
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