As receitas fiscais do Governo Federal alemão e dos “Länder” voltaram a subir no passado mês de agosto, somando um total de 55,7 mil milhões de euros, mais 8,2 porcento que no mês anterior.
Os dados foram divulgados esta semana pelo Ministério das Finanças alemão. Nos primeiros oito meses do ano, as receitas aumentaram sete porcento, para 463 mil milhões de euros. Este valor continua, no entanto, ainda 1,7 porcento abaixo do mesmo período de 2019, ou seja, antes da pandemia. Apesar desta diferença, o Ministério considera que a evolução das receitas fiscais está em linha com a tendência positiva e a evolução de outros indicadores económicos.
Com o fim da crise do coronavírus em vista, a conjuntura volta a reanimar e deverá ter um efeito positivo sobre as receitas fiscais do país. O Produto Interno Bruto subiu no trimestre de abril a junho em 1,6 porcento. De acordo com o Ministério das Finanças alemão, economia e mercado de trabalho dão sinais de recuperação, apesar da indústria continuar a sofrer as consequências da falta de alguns materiais: “A rápida entrega das encomendas está ainda condicionada pelas dificuldades de fornecimento de algumas matérias-primas e de alguns produtos primários.
Entretanto, a taxa de inflação situava-se em agosto em 3,9 porcento, o valor mais elevado desde 1993, o que o Ministério justificou com a descida temporária do IVA: “Para o próximo ano é de esperar um regresso a uma taxa de inflação mais moderada”.
Fonte: Frankfurter Allgemeine Zeitung
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