De acordo com os dados disponibilizados pelo banco de investimento KfW, o número de empresas jovens, cuja atividade é orientada para a inovação ou para o crescimento, desceu para 47.000, quando nos anos anteriores o seu número tinha aumentado para 70.000. O banco adianta que “num ambiente marcado por um elevado grau de insegurança, o número de novas empresas criadas não conseguiu compensar a elevada taxa de encerramento que se verificou neste segmento”.

Olhando, no entanto, para o futuro, a economista-chefe do KfW, Fritzi Köhler-Geib, mostra-se otimista: “A crise deixou em 2020 as suas marcas no ecossistema de start-ups na Alemanha, partimos, no entanto, do princípio de que, depois desse ano excecional, a recuperação será tão rápida como a evolução nos anos anteriores”.

O KfW considera como start-ups as empresas criadas há menos de cinco anos e cujos fundadores trabalham lá a tempo inteiro. Distinguem-se ainda pelo facto de estarem orientadas para a inovação ou para um crescimento acentuado.

Fonte: dpa