Alemanha: Custo de vida a subir

2021-10-15

A taxa de inflação alemã alcançou o seu valor mais elevado dos últimos 28 anos: o Instituto Federal de Estatística anunciou há poucos dias que a inflação subiu, em setembro, 4,1 porcento em relação ao mesmo mês do ano anterior.

Esta é a maior subida da inflação desde dezembro de 1993. Em julho e agosto a inflação situou-se ligeiramente abaixo dos quatro porcento. Os preços ao consumidor mantiveram-se inalterados em relação a agosto.

Um outro fator a considerar é o aumento dos preços energéticos: enquanto os preços dos bens aumentaram 6,1 porcento entre setembro de 2020 e setembro de 2021, os custos dos produtos energéticos subiram 14,3 porcento. No caso do fuelóleo, o aumento chegou aos 76,5 porcento, os combustíveis aumentaram 28,4 porcento; mais moderadas foram as subidas de preços do gás natural (5,7 porcento) e da eletricidade (dois porcento).

Também os preços dos alimentos sofreram um aumento substancial de 4,9 porcento. São de destacar as subidas nos legumes (9,2 porcento), nos produtos lácteos e ovos (5,5 porcento). Também automóveis (6,4 porcento) e móveis e iluminação (4,4 porcento) encareceram acima da média.

O aumento de preços chegou também à área de serviços, que passaram a custar, em média, mais 2,5 porcento que em setembro de 2020. No entanto, para os alemães, considerados os campeões das viagens de férias, há uma boa notícia: os preços das viagens organizadas desceram 9,2 porcento.

Fonte: Die Welt

Ver notícias