Apesar das dificuldades sentidas pelas empresas no fornecimento de matérias-primas e peças, a economia alemã manteve-se na senda do crescimento também no terceiro trimestre do ano. Impulsionado pelo consumo, o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 1,8 porcento em relação ao trimestre anterior, de acordo com o anúncio feito pelo Instituto Federal de Estatística esta semana.
No segundo trimestre de 2021, a maior economia da Europa tinha crescido 1,9 porcento.
No entanto, face ao último trimestre de 2019, o período antes do início da crise do coronavírus, o valo do PIB continua a ser inferior em 1,1 porcento. Entre julho e finais de setembro, o aumento do consumo após a abertura parcial da restauração, ginásios e comércio foi decisivo para o crescimento assinalado.
Já a indústria sofre os efeitos da falta de materiais e dificuldades de fornecimento, uma das consequências da crise do coronavírus em 2020. Após a quebra verificada no ano passado, a procura voltou agora a aumentar. Matérias-primas e produtos como semicondutores são escassos e o seu preço mais elevado. Apesar de terem os livros de encomendas preenchidos, algumas empresas têm de reduzir a sua produção.
Governo Federal e economistas esperam por isso que a recuperação económica abrande para o final do ano. O Ministro da Economia Peter Altmeier já avisou que este ano “as dificuldades de fornecimento e os elevados preços energéticos não deixam esperança de um “sprint final” que acelere a recuperação económica no final do ano”.
O Governo baixou recentemente as suas previsões para 2021 para 2,6 porcento – em abril, a previsão apontava para 3,5 porcento. Para 2022 é esperado um crescimento económico de 4,1 porcento, contra os 3,6 porcento até agora anunciados.
Fonte: dpa
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