Comércio eletrónico continua a crescer

2022-02-04

Um em cada sete euros despendidos pelos alemães no ano passado em alimentos, bens eletrónicos, mobiliário e vestuário destinaram-se às caixas registadoras do comércio eletrónico.

Se deixarmos de parte a alimentação, a Amazon e os seus rivais asseguraram um quinto do valor total, de acordo com os dados da associação setorial BEVH. A pandemia deu um impulso ao florescimento do comércio via canais digitais.

Gero Furchheim, Presidente do BEVH, confirma que “o comércio eletrónico é cada vez mais encarado como algo habitual. Na situação de exceção que se viveu durante a pandemia, os canais digitais, com o fornecimento de bens seguro, contribuíram para uma certa normalidade”. Já não é possível pensar o comércio sem a vertente digital, seja para os consumidores, seja para os comerciantes.

A ideia de que são os jovens os principais utilizadores do comércio eletrónico já não tem validade desde o início da pandemia. Os compradores com mais de 50 anos são, desde 2021, responsáveis por pelo menos metade de todas as compras realizadas na internet. E, segundo o BEVH, 96,3 porcento de todos os clientes que recorrem ao comércio eletrónico diz-se “satisfeito” ou “muito satisfeito”, o que representa um novo recorde.

Não é de admirar que se espera uma continuação desta tendência também neste ano. As previsões da associação sugerem que o volume de vendas com bens comercializados online venha a aumentar 12 porcento, para um total de 110 mil milhões de euros. Para os anos seguintes é esperado um crescimento superior a 10 porcento.

A situação de euforia que se vive no comércio eletrónico contrasta com a realidade do comércio de rua e dos centros comerciais, onde a falta de compradores tem levado a elevadas quebras nos volumes de vendas.

No entanto, segundo dos dados de um inquérito do BEVH, 63 porcento dos inquiridos conta regressar às compras nas lojas tradicionais uma vez que a pandemia esteja terminada.

Fonte: dpa

 
 
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