As dificuldades nas cadeias de fornecimento e o aumento dos preços energéticos têm levado muitas PME alemãs a aumentarem os seus preços.
De acordo com dados do banco alemão de fomento KfW, uma em cada quatro empresas desta categoria (24 porcento) tiveram de aumentar o preço dos seus produtos ou serviços. Ainda segundo o KfW, 42 porcento das empresas é afetada por falhas no fornecimento de peças e matérias-primas.
Um terço (29 porcento) de todas as 3,8 milhões de PME alemãs importam matérias-primas, produtos primários ou intermédios ou serviços do estrangeiro, assim o KfW, e são particularmente suscetíveis a dificuldades sentidas neste contexto. Segundo Fritzi Köhler-Geib, Economista-Chefe do banco, “as cadeias de fornecimento internacionais oferecem vantagens competitivas ao nível dos custos, mas, numa situação como a que vivemos atualmente, as dificuldades de fornecimento anulam essas mesmas vantagens”.
A guerra na Ucrânia veio agravar esta situação. “Embora pouco mais de dois porcento das PME alemãs exportem para a Rússia e menos ainda para a Ucrânia, uma quebra económica na Europa iria influenciar significativamente a procura externa. Acresce ainda a evolução imprevisível da pandemia. Para as PME alemãs com forte orientação para o comércio internacional, o ano de 2022 apresenta-se desafiante”, afirma Köhler-Geib.
Fonte: dpa
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