Volume de negócios no comércio a retalho em quebra

2022-06-09

Abril foi um mês menos positivo para o comércio a retalho alemão. Ajustados os efeitos sazonais e os preços, as receitas caíram em 5,4 porcento em comparação com o mês de março. Em valores nominais, isto representa uma descida de 4,7 porcento.

No comércio alimentar, a quebra foi de 7,7 porcento, a descida em valores reais mais acentuada desde o início desta série em 1994. Também em relação ao mês anterior, a quebra foi de 6,5 porcento. O Instituto Federal de Estatística estima que a subida em 8,6 porcento dos preços dos alimentos esteja na base desta evolução.

A mesma opinião é defendida pela Associação Alemã do Comércio (HDE): “Os consumidores não enfrentam a subida dos preços apenas no comércio. Uma parte, em particular nas camadas com menos rendimentos, vai reagir e comprar menos ou mais barato”, explica Stefan Genth, Diretor Executivo da HDE.

Os cidadãos alemães esperam que a subida de preços continue. Segundo um inquérito do instituto de pesquisa de opinião Forsa, 56 porcento dos inquiridos espera uma subida, 36 porcento conta que o nível se mantenha elevado e apenas seis porcento prevê uma descida.

No comércio não-alimentar a descida real foi de 4,4 porcento. O comércio digital registou um aumento total de 5,4 porcento em relação ao mês anterior, mas perderam quase um décimo (-9,6 porcento) em relação ao mesmo período do ano passado, marcado pela pandemia. De acordo com a HDE, é na comercialização de têxteis que a quebra se faz sentir mais, o setor continua longe dos volumes de negócios anteriores à pandemia.

Fonte: dpa

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